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Archive for Fevereiro, 2010

Nós?

Eu ajudo a desatá-los.
Sempre desato os nós dos barbantes lá de casa.

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Coração

Se afaste. Lentamente e silenciosamente escape.

Mas ah, que maçada. Todos temos um coração, todos temos algum tipo de alma.

Mas quando nós vamos, vamos sozinhos.

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Ali naquele fim de uma tarde fresca restava uma única linha de sol que batia exatamente na metade do meu rosto. Era o ideal. Eu conseguia ver uma mecha do meu cabelo laranja especialmente iluninado por ela.

Estava em boa companhia. Aquele sábio amigo me deu a certeza do que eu preciso; foram longas e produtivas conversas regadas a inteligência recíproca numa troca necessária para ambos.

Ali eu estava salva, e sabia que poderia permanecer assim. E após um banho de confissões repetidas eu me faço ainda maior. Pois ali mesmo, sentada na calçada do nosso lugar favorito eu me lembrei de quem eu quero ser. E não mais perderei de vista.

A sensação foi reconfortante. A música tocava baixo enquanto o café esfriava na perfeita sincronia natural das coisas. Sentir-se bem foi inevitável.

A noite chegou e trouxe consigo o novo, de novo. Relembrei. Hora de partir.

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Eu vejo praticamente um deus sorrindo na sua alma mecânica. Acontece que já faz tanto tempo que minhas pupilas se desacostumaram. Eu mal podia acreditar que enxergava algo assim.

A preocupação cai quando se necessita de uma máscara para poder respirar. É possível sentir na pele. Se forçar um pouco mais você sente a alma num pulso constante.

É uma questão apenas de tempo para seu corpo desintegrar.  E você sente, a cada minuto. E diversas almas semelhantes na mesma consequência conformada.

Os fatos são concretos e nada pode ser feito.

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