Eu ajudo a desatá-los.
Sempre desato os nós dos barbantes lá de casa.
Archive for Fevereiro, 2010
Nós?
Posted in Uncategorized on 18/02/2010| Leave a Comment »
Coração
Posted in Uncategorized on 17/02/2010| Leave a Comment »
Se afaste. Lentamente e silenciosamente escape.
Mas ah, que maçada. Todos temos um coração, todos temos algum tipo de alma.
Mas quando nós vamos, vamos sozinhos.
Até a chegada das flores
Posted in Uncategorized on 12/02/2010| Leave a Comment »
Ali naquele fim de uma tarde fresca restava uma única linha de sol que batia exatamente na metade do meu rosto. Era o ideal. Eu conseguia ver uma mecha do meu cabelo laranja especialmente iluninado por ela.
Estava em boa companhia. Aquele sábio amigo me deu a certeza do que eu preciso; foram longas e produtivas conversas regadas a inteligência recíproca numa troca necessária para ambos.
Ali eu estava salva, e sabia que poderia permanecer assim. E após um banho de confissões repetidas eu me faço ainda maior. Pois ali mesmo, sentada na calçada do nosso lugar favorito eu me lembrei de quem eu quero ser. E não mais perderei de vista.
A sensação foi reconfortante. A música tocava baixo enquanto o café esfriava na perfeita sincronia natural das coisas. Sentir-se bem foi inevitável.
A noite chegou e trouxe consigo o novo, de novo. Relembrei. Hora de partir.
Retalhos que clamam salvação
Posted in Uncategorized on 08/02/2010| Leave a Comment »
Eu vejo praticamente um deus sorrindo na sua alma mecânica. Acontece que já faz tanto tempo que minhas pupilas se desacostumaram. Eu mal podia acreditar que enxergava algo assim.
A preocupação cai quando se necessita de uma máscara para poder respirar. É possível sentir na pele. Se forçar um pouco mais você sente a alma num pulso constante.
É uma questão apenas de tempo para seu corpo desintegrar. E você sente, a cada minuto. E diversas almas semelhantes na mesma consequência conformada.
Os fatos são concretos e nada pode ser feito.